Ao questionarmos sobre formas de se investir para ampliar a empresa é preciso pensar. É indicado contrair uma dívida (Private Debt) ou ampliar o patrimônio (Private Equity)?
Descobrir a abordagem de financiamento adequada para o seu negócio é vital para os esforços futuros de arrecadação de fundos e entender os prós e contras de cada modalidade é o que ajuda nesta escolha.
Primeiro, vamos falar sobre a primeira e umas das mais comuns formas quando se pensa em financiar uma ampliação, contrair um empréstimo.
Como ponto positivo para esta opção podemos dizer que o maior benefício é que você continua sendo o único detentor de seu patrimônio após a quitação da dívida. Essa é uma modalidade mais comum de busca de investimento por isso, apesar de ser mais burocrática é mais rápida de ser conseguida.
Já como ponto negativo, essa dívida passa a constar no passivo do balanço da empresa. E, este ponto pode afastar os investidores em uma possível futura aquisição. Caso este cenário ocorra ainda, temos que lembrar que a prioridade em um processo de M&A é a Liquidação. No caso de liquidação ou fusão da organização, seriam os detentores de dívidas os primeiros a serem pagos antes dos acionistas, no caso você.
Agora, e os prós e contras do Private Equity?
Como principal ponto positivo para essa modalidade temos que o investimento feito pelo fundo não constará no passivo do balanço. Embora seja necessário divulgar outros acionistas em seus documentos financeiros, o fato de o patrimônio não aparecer como um passivo em seu balanço, não há fuga de dinheiro.
Isso porque, os acionistas só são pagos quando a empresa passa por uma abertura de capital (IPO) ou fusão. Ou seja, você pode usar o dinheiro que entra no negócio para torná-lo mais forte e mais lucrativo. Além do que um investidor pode agregar muito para um negócio, porque traz seus conhecimentos e tem o mesmo objetivo que o seu, fazer a companhia prosperar.
Já como ponto negativo você está abrindo mão de parte de sua empresa e isso envolve impactos emocionais para você que sempre deteve todas as decisões de maneira unilateral. Outro ponto desafiador neste processo é o volume de informações que precisa ser prestada para estes investidores que exige mais tempo e trabalho. Porém, as vantagens são melhores do que a de uma maneira mais comum de contrair investimento.
Percebemos que a decisão entre o Private Debt ou Private Equity depende muito da urgência do capital, do cenário do mercado e das decisões estratégicas que você pensa para a sua organização. Mas, o principal aspecto para a tomada de decisão é uma longa reflexão sobre todos os pontos.
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